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Mostrando postagens de outubro, 2010

Nova campanha

Como fomos colonizados desde sempre pela Coca-Cola a marca ficou enraizada em nossa mente e virou sinônimo de refrigerante. Depois, o Guaraná Antártica até que conseguiu ganhar mercado com apelos bem humorados, criativos, e ufanistas. Com a globalização, Antártica, Brahma e Pepsi juntaram bandeiras facilitando a logística da distribuição que sempre foi dominada pela Coca-Cola. Hoje, se o chope é Brahma o refrigerante é Pepsi. A Coca, por sua vez, percebeu a onda natureba e comprou marcas famosas de sucos e mates para engrossar sua fileira de opções ao público. Mas perdeu espaço nos bares e restaurantes dominados pela concorrente. Tudo somado, a marca Coca ainda é a líder do segmento. E mesmo com todos os esforços da comunicação a Pepsi nunca conseguiu conquistar a simpatia dos brasileiros. O mote de sua nova campanha tem a ver com o condicionamento que somos expostos diariamente para pensar dentro da caixinha, nos trilhos, como obedientes carneirinhos domesticados. Não

Pensador.

"A programação existe pra manter você na frente / Na frente da TV, que é pra te entreter / Que pra você não ver que programado é você / Até quando você vai levando porrada, porrada? Até quando vai ficar sem fazer nada?" (...)

Avante !

-“Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?” - “Depende bastante de para onde quer ir”, respondeu o Gato. - “Não me importa muito para onde”, disse Alice. - “Então não importa que caminho tome”, disse o Gato. - “Contanto que eu chegue a algum lugar“, Alice acrescentou à guisa de explicação. - “Oh, isso você certamente vai conseguir”, afirmou o Gato, “desde que ande o bastante”. Aventuras de Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll

Escola é o lugar da escuta.

É preciso que se compreenda a diferença entre ouvir e escutar. Ouvir é um fenômeno fisiológico. Escutar pressupõe tentar adivinhar o que está obscuro. Podemos estabelecer uma analogia com esse processo da escuta através dos conceitos da psicanálise: ego, o que eu conheço de mim; id, o que eu não conheço (vem pela arte); superego, o que gostaria de ser. O ego é o campo da dor, da alegria, da indiferença, dos medos. O eu é feito de pedaços do outro. Tudo é do outro. Escutar é permitir a presença do outro. O aluno que eu escuto vem morar em mim. A presença do outro me completa.